Com mutirão, hospitais fizeram 363 cirurgias ortopédicas a mais em janeiro

04/02/2019 09:30:00


Batendo todas as metas desde que foi lançado, o mutirão de cirurgias ortopédicas da Prefeitura do Rio alavancou o número dessas operações em janeiro de 2019 para 1.546 procedimentos, o que representa 363 a mais do que o mesmo mês do ano passado, nos oito hospitais participantes. Neste primeiro fim de semana de fevereiro, o mutirão bateu a meta mais uma vez: 71 pacientes operados, acima dos 50 previstos.


Em janeiro, o mutirão - que é realizado sempre aos fins de semana - teve quatro etapas, com 244 cirurgias realizadas, o que representa 39,4% a mais do que o inicialmente previsto. Em todo o mês, o aumento de procedimentos, em relação ao primeiro mês de 2018, foi de 30,6% (de 1.183 para 1.546), entre cirurgias de emergência e eletivas. Com esta quinta etapa no primeiro fim de semana de fevereiro, já são 315 cirurgias só no mutirão.


"O mutirão ortopédico mostra o compromisso da rede municipal com a saúde da população. Temos os melhores hospitais de emergência e a iniciativa do prefeito Marcelo Crivella acelera a fila interna dos hospitais e dá chance a outros pacientes que aguardam a mais tempo a realização de sua cirurgia", disse a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.


O mutirão é realizado nos seguintes hospitais municipais: Salgado Filho, Miguel Couto, Souza Aguiar, Lourenço Jorge, Evandro Freire, Pedro II, Albert Schweitzer e Rocha Faria. Os casos abordados durante a ação são os considerados eletivos, ou seja, que não demandam intervenção de emergência. Pacientes com esses quadros normalmente passam alguns períodos internados. Por não serem casos de emergência, muitas vezes eles têm a cirurgia desmarcada devido à chegada de um trauma grave, que precisa ser levado imediatamente ao centro cirúrgico, sob risco de morte da vítima.


Nesta época do ano, o número de pessoas com fraturas nos hospitais de emergência aumenta de 15% a 20%, devido a acidentes de trânsito nas estradas ou domésticos com crianças, que estão de férias. Além disso, contribui para a grande quantidade de pessoas à espera de cirurgia a crise financeira que ocorre no Estado. O Rio perdeu grande quantidade de vagas de emprego e muitos trabalhadores ficaram sem plano de saúde, passando a recorrer à rede pública. Também é comum pessoas de municípios vizinhos, especialmente da Baixada Fluminense, buscarem atendimento na rede da Prefeitura do Rio, que continuará de portas abertas para a população.
 


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