Método Canguru completa 18 anos na rede municipal

29/06/2018 10:08:00


Transmissão de calor e afeto, reforço do vínculo mãe/pai-bebê, humanização. Esses são alguns dos princípios do Método Canguru, protocolo de cuidado semi-intensivo, recomendado pelo Ministério da Saúde, e que tem na Maternidade Leila Diniz como a principal referência, na Barra da Tijuca. Por este método, durante a internação, o recém-nascido de risco é unido ao corpo da mãe – ou do pai – durante algumas horas do dia e como parte do tratamento intensivo destinado aos pequenos.

 

Pioneira na aplicação do Método Canguru no estado, a Maternidade Leila Diniz, anexa ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, já teve, até maio deste ano, 81 recém-nascidos que foram tratados com este método. Já em 2017, foram 134 bebês. Esse recurso consiste na busca da melhoria da qualidade de atenção que é prestada à mãe, ao recém-nascido e seus familiares.

 

Os benefícios do Método Canguru são o menor tempo de internação do bebê, oxigenação adequada, aumento da temperatura do corpo e estabilidade, menos episódios de apneia, diminuição do choro, aumento do aleitamento materno, aumento do vinculo entre os pais e os filhos, melhor relacionamento entre a família e a equipe médica, estimulação sensorial positiva, diminuição de infecção hospitalar, controle e alívio da dor, acolhimento ao bebê e sua família, respeito às individualidades e promoção do contato pele a pele precoce.

 

O método Canguru foi implantado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no ano de 2000. Na cidade do Rio, além da Maternidade Leila Diniz, outras unidades também usam o Método Canguru. São elas: Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, Hospital Maternidade Carmela Dutra, Hospital Maternidade Alexander Fleming, Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, Hospital Municipal Rocha Faria, Hospital Municipal Pedro II e Hospital Maternidade Fernando Magalhães, da rede municipal, e Maternidade Escola da UFRJ.




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