Nesta terça, dia 6, a Prefeitura do Rio apresenta a nova identificação dos fiscais da Vigilância Sanitária, que consiste em carteira de identidade funcional, colete com nome e matrícula bordados, termo de visita sanitária com marca d'água e crachá com QR Code que dá acesso ao site, onde estão disponibilizadas todas as fotos dos legítimos fiscais do órgão. A apresentação da nova identificação será feita no Palácio da Cidade, a partir das 10h.

No evento também será lançada a campanha "O fiscal tem sua legitimidade.Reconheça. Colabore", que tem o objetivo de mobilizar os cariocas a identificarem o fiscal legítimo da Vigilância Sanitária. Essa campanha, que conta com peças gráficas e virtuais, também pretende trabalhar a valorização de cada fiscal do órgão, ao oferecer à população um espaço onde estarão fotos de todos os servidores que trabalham nas ruas. As peças publicitárias também virão com o QR Code que dá acesso ao site com as fotos desses profissionais.

Essa campanha também atende a reivindicações de associações e entidades que representam o setor regulado, que é formado pelos estabelecimentos que comercializam produtos e serviços relacionados à alimentação e à saúde humana e animal, e que são fiscalizados pelo órgão. Vários estabelecimentos já denunciaram a presença de falsos fiscais na cidade, depois de terem sido vítimas de abordagens feitas de má fé, com exigências impossíveis de serem cumpridas e solicitação de propina.

Essas denúncias também chegam pela central de atendimento 1746. Somente neste ano, foram 2 denúncias. Apesar de provocar danos à imagem dos fiscais legítimos, a ação dos estelionatários não impacta no volume de serviços. No ano passado, foram 47.829 inspeções realizadas pelos fiscais do órgão, nas áreas de Alimentos, Saúde, Engenharia, Saúde do Trabalhador e Zoonoses.

Não só a documentação, mas a legitimidade do fiscal pode ser conferida na abordagem feita durante as inspeções. Os verdadeiros fiscais são orientados a agir de forma respeitosa, orientando proprietários de estabelecimentos e funcionários sobre os procedimentos que devem ser feitos, para evitar riscos à saúde dos cariocas. Além da orientação durante a abordagem, os técnicos também indicam cursos gratuitos para os empresários e trabalhadores fazerem.

São cursos voltados para ambulantes, para profissionais de estabelecimentos que comercializam alimentos e produtos e serviços de saúde como, salões de beleza, estúdios de piercing e tatuagem, consultórios médicos e dentários, farmácias, dentre outros.

A Vigilância Sanitária ainda orienta que toda irregularidade percebida durante as inspeções deve ser comunicada à central de atendimento 1746. A denúncia pode ser anônima.