Prefeitura realiza 221 atendimentos médicos nos postos da Sapucaí

24/02/2017 21:29:00


O Carnaval 2017 começou e a Secretaria Municipal de Saúde está presente no maior espetáculo da terra. Nove postos médicos foram montados no Sambódromo e no Terreirão do Samba para o atendimento ao público durante o carnaval. O esquema especial de atendimento funcionará nos dias de desfiles – tanto do grupo de Acesso quanto do Especial, incluindo o sábado das campeãs, e no das escolas mirins – quando a Marquês de Sapucaí contará com sete postos nos setores 1 (concentração), 2, 7, 8, 10 (Rua Salvador de Sá), 11 e Apoteose (dispersão). Os outros dois estarão no Terreirão, que também concentra grande quantidade de público nas noites de show de samba. A Vigilância Sanitária municipal também terá atuação na Passarela do Samba. As inspeções têm o objetivo de prevenir riscos à saúde de quem vai frequentar o local.

 

Nesta primeira noite de desfiles da Série A, a SMS realizou 221 atendimentos. Nove pessoas precisaram ser transferidas para hospital da rede. O total de atendimentos é inferior ao primeiro dia de desfiles do ano passado, quando 280 pessoas buscaram os postos médicos no Sambódromo e Terreirão do Samba. Em 2016, dez pessoas precisaram de transferência para hospitais de urgência e emergência da SMS no primeiro dia de desfiles. 

 

Os postos contam com 33 leitos, sendo sete de suporte avançado para os casos de maior gravidade. No Terreirão do Samba são sete leitos, dois delesde suporte avançado. Ao todo, cerca de 200 profissionais de saúde estão de plantão para o atendimento, entre médicos, enfermagem e apoio administrativo. Entre os plantonistas estão médicos de diversas especialidades, como clínicos, cirurgiões gerais, ortopedistas, pediatras, neurocirurgiões, entre outros.

 

Para os casos de maior gravidade, pacientes serão transferidos com apoio de 17 ambulâncias com suporte avançado (UTIs móveis). Cada veículo conta com uma equipe própria de saúde, exclusivamente para acompanhar os pacientes durante a remoção. As transferências para os hospitais da rede municipal são coordenadas pela Central Municipal de Regulação. Todas as unidades da rede de urgência e emergência estão a postos para receber os casos mais graves.

 

Os postos abrem às 17h30 e funcionarão até o término dos desfiles de cada dia. Alguns postos médicos também estarão funcionando na Quarta-feira de Cinzas, dia 1º, durante a apuração do resultado dos desfiles, quando a emoção, o estresse das notas e o sol forte costumam levar algumas pessoas a passarem mal.

 

Em 2016, o esquema especial da SMS também contou com sete postos no Sambódromo e dois no Terreirão. Naquele ano, foram realizados 2.570 atendimentos durante os seis dias de desfiles. Os principais problemas apresentados pelos foliões foram pequenos ferimentos, crise hipertensiva, mal estar e dor de cabeça, entorses e intoxicação alcoólica. Desse total, 77 pacientes apresentaram casos mais complexos e precisaram ser removidos para algum hospital da rede.

 


INSPEÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

 

De 24 a 28 de fevereiro, técnicos da Vigilância Sanitária estarão no Sambódromo inspecionando e orientando profissionais dos estabelecimentos de comercialização de alimentos, das ambulâncias, dos postos de saúde e todos aqueles que estiverem trabalhando no local, durante os desfiles dos grupos de acesso e especial, e no das escolas mirins. Os técnicos também vão verificar as condições das instalações para água de consumo, os focos de Aedes aegypti e realizar medidas de controle de roedores e pombos.

 

A ação no sambódromo é uma dentre várias que o órgão está fazendo para evitar riscos à saúde de cariocas e turistas que vão curtir a folia na capital fluminense. Já houve capacitação dos ambulantes que atenderam aos freqüentadores dos ensaios técnicos e cursos de manipulação de alimentos para responsáveis técnicos e manipuladores de alimentos dos buffets, bares e lanchonetes do sambódromo, dos ambulantes que vão trabalhar no entorno da passarela do samba, dos barraqueiros do Terreirão do Samba, da rede hoteleira e dos quiosques da orla. Até a quarta-feira de cinzas também vão acontecer inspeções de estabelecimentos que estão localizados em regiões de grande concentração do carnaval de rua e em clubes que organizam eventos carnavalescos.

 

Os foliões também podem ajudar na diminuição de riscos à saúde, por meio de denúncias à central de atendimento 1746, quando identificarem situações irregulares de higiene nos estabelecimentos. Todas as demandas serão encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que comparecerão aos locais denunciados, para avaliarem as condições higiênico-sanitárias e, caso necessário, aplicarem as penalidades previstas em lei.




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