Secretaria Municipal de Cultura - SMC
14 ESPETÁCULOS NOS TEATROS DA REDE MUNICIPAL

12/11/2015 13:27:00


Entre os dias 12 e 19, os teatros da rede da Secretaria Municipal de Cultura contam com uma programação variada, com muitos espetáculos a preços populares e em todas as regiões da Cidade. Os fãs de musicais podem curtir "É Com Esse Que Eu Vou", de Claudio Botelho e Charles Moeller, que passeia por quase cem sambas antológicos, no Imperator, no Méier, "Como Eliminar Seu Chefe", no Teatro Municipal Carlos Gomes, e "Estúpido Cupido", com Françoise Forton, na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana.

 

Para quem curtiu a Paixão de Ler, a dica é assistir "A Cartomante", no Teatro Municipal Gonzaguinha, no Centro, inspirado no conto antológico de Machado de Assis, e "Os Eus Que Habitam em Mim", que explora o universo de heterônimos do poeta português Fernando Pessoa, em cartaz no Centro Cultural Municipal Laurinda dos Santos Lobo. Fique de olho também nos exercícios de linguagem do premiado espetáculo "Facínora" e de "Acabou o Pó", "Bolo de Carne" e "Comum de Dois".

 

 

A CARTOMANTE– Adaptação do conto homônimo de Machado de Assis, escrito por Thaysa Viana e direção de Lukas Schultheiss. Nove atores em cena inperpretam a história de Machado de Assis, através de uma homenagem ao autor e aos 450 anos do Rio de Janeiro. A história gira em torno de um triângulo amoroso que envolve dois grandes amigos que pouco ou nada tem em comum – um advogado bem casado e um boêmio sedutor. Uma trama cercada de mistérios, romances e pitadas de humor, tudo visto por baixo dos olhos de uma misteriosa mulher que tem nas cartas o poder de reger o final dessa história. Com Alan Hauer, Bernardo Baumann, Bruno Pires, Fernanda Rodrigues, Pedro Barroso, Rebeca Dantas, Sharon Félix e Thaysa Viana. Direção de Lukas Schultheiss. R$ 20 ou R$ 15 (c/ flyer). De 13 a 29 de novembro. Sextas e sábados, às 19h30. Domingos, às 18h. Teatro Municipal Gonzaguinha / Centro de Arte Calouste Gulbenkian. Classificação: 14 anos.

 

ACABOU O PÓ– Dois homens, os atores Leo Campos (Nena) e Alexandre Lino (Kelly) interpretam duas mulheres suburbanas que têm conflitos com marido, ex-marido e filhos. Entre os afazeres domésticos, o trabalho e o cuidado com os filhos, eles reservam o seu tempinho para se visitarem, tomar um café e colocar o papo em dia. Nena e Kelly por mais problemas que tenham partem do senso comum ao povo brasileiro que sabe rir até das próprias desgraças. E no riso nos damos conta da nossa humanidade. Texto de Daniel Porto e direção de Vilma Melo. Dias 4, 11, 18 e 25 de novembro. Quartas-feiras, às 21h. R$ 30. Teatro Ipanema. Classificação: 12 anos

 

BANHO DE SOL – A peça fala de amor, que cativa e destrói e de solidão. Como uma canção que se repete, dentro e fora da cabeça. Memórias, ora reais, ora inventadas pela esperança. O desejo desesperado de que o viver, em si, resulte em algo palpável. A história não é contada pelos momentos em que estiveram juntos, mas, sim, momentos de solidão. Em cena, dois atores que não contracenam, embora conectados e linguagens distintas evidentes criam a atmosfera do espetáculo. É o primeiro projeto da Companhia Doêrro, que começou com uma pesquisa sobre "A Espera". De 5 a 26 de novembro. Quartas e quintas-feiras. R$ 30. Teatro Municipal Café Pequeno.

 

BOLO DE CARNE– Encontros e desencontros provocados pelo tempo. Paulo é um homem que entregou-se a uma rotina massacrante, deixando de tomar decisões sobre a própria vida. Tem um casamento conturbado com Heloísa, trabalha em uma empresa onde detesta. É com a chegada de um novo funcionário que ele acredita poder mudar. Mas o que lhe parecia uma possibilidade de virada de jogo se revela o seu maior pesadelo. A interferência de Silva, o novo funcionário, acaba por levar até as últimas consequências os conflitos pré-existentes. Em um jogo curioso de espelhos, o novo funcionário testa Paulo até o limite. O que fazer quando se percebe que não há mais lugar para ele nessa história? Texto de Pedro Emanuel. Direção de Iuri Kruschewsky. Com Ana Beatriz Macedo, Gilson de Barros, Pedro Emanuel e Zeca Richa. De 13 a 29 de novembro. Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h30. R$ 30. Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas. Classificação: 14 anos.

 

COMUM DE DOIS – Recife antigo, uma casa é deixada de herança. Descobertas serão feitas sobre o verdadeiro passado de uma família imigrante, descendente da aristocracia inglesa. A peça levanta questões sobre o amor através de um diferente triângulo amoroso. Uma caixa trancada por tanto tempo é descoberta com memórias que marcam, como uma impressão digital, uma alma saudosista. Por outro lado, uma vez aberta, nunca mais poderá ser fechada, esquecida ou jogada de lado. Direção de Rhommel Bezerra. De 6 a 29 de novembro. Sextas, sábados e domingos, às 19h. Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo). Classificação etária: 16 anos.

 

ESTÚPIDO CUPIDO– Anos 60. Época mítica. Era da saia balão, dos concursos de Miss no Maracanãzinho, rock pré-jovem, milk-shake, cuba libre, lambreta e jaqueta de couro. O Brasil ainda não havia entrado nos chamados anos de chumbo da ditadura militar e Brasília era apenas um sonho recém-nascido. Com texto de Flávio Marinho, elenco de 11 atores, liderado pela atriz Françoise Forton, música ao vivo e direção de Gilberto Gawronski, "Estúpido Cupido" faz referência à novela, de mesmo nome, no Imperator. Na trama, Tetê, ex-miss e, agora, atriz famosa, convencida por sua melhor amiga, aceita o convite para a festa dos "antigos" da escola e nela reencontra, não só pessoas, mas momentos bons e ruins da época, vividos por rivais, ex-marido e antigas paixões. A memória é a peça-chave de todo enredo. Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 19h e às 21h, e domingos, às 19h. Até 29 de novembro. R$ 50 (quintas e sextas); R$ 60 (sábado e domingo). Sala Municipal Baden Powell. Classificação: 10 anos.

 

EXÍLIO– A peça aborda o drama humano da solidão, através de um mosaico de monólogos que atravessam tempo-espaço, no qual os personagens, ora estão absolutamente solitários, ora dividindo a sua solidão com alguém que lhe é estranho. A intenção é apresentar diversas facetas da solidão, que vão desde uma esposa que abandona a família pra viver sua própria vida ate um homem que se isola no desejo de se encontrar com Deus. Texto e direção de Filipi Gradim. Com Aline Fracis, Davi Di Paola, Filipi Gradim, Juliana Reis, Monica Vianna Corbacho, Paulo Afonso e Vinnicius Veloso. Dias 18 e 19 de novembro. Quartas e quintas-feiras, às 20h. R$ 30. Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas. Classificação: 14 anos.

 

É COM ESSE QUE EU VOU – Assim como fizeram com as marchinhas no bem-sucedido espetáculo anterior ("Sassaricando"), a historiadora Rosa Maria Araújo e o jornalista Sérgio Cabral fizeram extensa pesquisa histórica e selecionaram os melhores sambas de Carnaval de todos os tempos para a criação deste musical. O espetáculo é dirigido por Charles Moeller e Claudio Botelho. O elenco é formado por: Juliana Diniz, Marcos Sacramento, Evelyn Castro, Mariana Baltar, Mackley Matos, Pedro Paulo Malta e Pedro Miranda. O time de músicos é composto por Luis Filipe de Lima (violão de 7 cordas), Tiago Prata (cavaquinho), Dirceu Leite (sopros), Fabiano Segalote (trombone), Gilson Santos (trompete), Beto Cazes (percussão), Oscar Bolão (bateria) e Paulino Dias (percussão). A escolha dos sambas contempla os melhores e mais conhecidos compositores do período. Para conhecer todo o universo do samba gravado para o carnaval entre os anos de 1920 e 1970 os autores fizeram uma pesquisa minuciosa. O resultado é um musical que traz 84 sambas de compositores como Herivelto Martins, Ataulfo Alves, Haroldo Lobo, Roberto Roberti, Wilson Batista, Noel Rosa, entre  outros. De 6 a 15 de novembro. Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h. R$ 40. Duração do espetáculo: 130 minutos (com intervalo de 15 minutos). Imperator – Centro Cultural João Nogueira. Classificação: livre.

 

FACÍNORA– Completando 20 anos de estrada, a Companhia 2 de Teatro volta em cartaz na cidade no Espaço Cultural Sérgio Porto com o espetáculo Facínora. Cruel, denso, ousado, provocador, a peça faz uma crítica dilacerante ao comportamento humano e expõe a plateia a todas as possibilidades físicas, verbais e mentais de preconceito e intolerância que somos capazes. Mistura dramaturgia, realismo e dança contemporânea. Estereotipados por um casal sombrio, Facínora funciona como um alerta, uma bandeira ao avesso. Ela sem limites para a crueldade, e ele mudo, misterioso, e por vezes cáustico e patético. Texto, cenários, figurinos e trilha sonora de Bruno Caldeira. Direção e interpretação de Bruno Caldeira e Gustavo Rizzotti. De 9 de novembro a 15 de dezembro. Segundas e terças-feiras, às 21h. R$ 40. Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. Classificação: 18 anos.

 

COMO ELIMINAR SEU CHEFE– O musical conta a história de Franklin Ratto (Marcos Breda), um ser destituído de qualquer caráter ou moral, que comete todos os tipos de abuso (inclusive assédio sexual) com suas funcionárias, especialmente com Violeta (Tânia Alves), Dolari (Sabrina Korgut) e Júlia (Simone Centurione). As três se unem e armam um plano para prendê-lo em sua própria casa, assumindo o controle da empresa, o que leva a um grande aumento da produtividade. Em cena, 19 atores, mais de 400 figurinos e 10 trocas de cenários. Texto de Patricia Resnick. Musicas e letras de Dolly Parton. Direção de Cláudio Figueira. Versão Brasileira de Flávio Marinho. Com Gottsha, Fabricio Negri, Cristiana Pompeu, Carlos Viegas, Gabriel Titan, Analu Pimenta, Dani Fancone, Martina Blink, Carol Ebecken, Elisa Firpo, Luiz Gofman, Debora Pinheiro, Cosme Motta, Leandro Massaferri e Daniel Lack. De 30 de outubro a 28 de fevereiro de 2016. Quinta e sexta-feira, às 19h30.  Sábados, às 17h e às 20h, e domingos, às 18h. R$ 80 (quintas, sextas, às 19h30, sábados às 17h, e domingos, às 18h ou R$ 90 (sábados, às 20h). Teatro Municipal Carlos Gomes. Classificação: 14 anos.

 

O CAPOTE– A peça trata das desventuras de Akkaki Akakievitch, um escrevente de uma repartição pública de São Petersburgo que precisa se submeter a severas restrições a fim de conseguir economizar dinheiro para comprar um novo capote. Lindo e na moda, o novo capote é motivo de orgulho. Depois de exibi-lo no trabalho e receber congratulações dos colegas, o casaco é roubado no mesmo dia. Segue-se então uma via-crúcis pela burocracia russa. A partir daí a história dá reviravoltas interessantes e fantasiosas. Transitando entre o cômico e o trágico, o conto de Gogol nos mostra uma Rússia burocrática, superficial e hipócrita. Direção: Eduardo Vaccari. Com Aline Guioli, Anna Paula Borges, Aryela Reis, Bruno Barros, Camilla Malaquias, Chris Mello, Desirée Della Volpe, Flavia Bittencourt, Gabriella Busich, Henrique Lott, Ícaro Salek, Juliana Rolim, Leonardo da Selva, Luana Leal, Patrícia Caliari, Pedro Queiroz, Raphaella Vallone, Tássia Leite, Tayane Cully, Vitória Beatriz e Yndara Barbosa. Dias  5, 7, 8, 12, 14 e 15 de novembro. Quintas, às 20h. Sábados e domingos, às 16h. R$ 30. Teatro Ipanema. Classificação: 12 anos.

 

OS EUS QUE HABITAM EM MIM – Um périplo pelos "EUs" de Fernando Pessoa com dramaturgia desenvolvida a partir de seus poemas, promovendo a integração entre o teatro, a literatura e a cultura Luso-Brasileira, e, por conseguinte, despertar o hábito da leitura. Com a Cia. Onírica de Teatro - Henrique Britto. Dias 6 e 13 de novembro, sextas-feiras, às 19h30. Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo.

 

*QUENGA! QUENGA! QUENGA!– Feira de Santana, Bahia, final do século XIX. Diz a lenda que a chuva no sertão só cai quando Sant'Ana chora. E, de lá do céu, ela e São Domingos vão se emocionar ao assistir à intrincada história que une as vidas de um Cangaceiro vingador, um Padre pecador, um Anjo folião e uma Diaba enamorada à vida de uma Quenga que, por querer ser santa, deve fazer o milagre de chover no sertão. Se alguma força nesse mundo fosse capaz de produzir milagres, certamente seria o amor. Mas como? Texto de Segundo Torres. Com a Revoada Cia. D' Arte. Música de Laura Finocchiaro. Dia 14 de novembro, sábado, às 17h, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas. Classificação: 12 anos.

 

VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU– O espetáculo narra a trajetória de uma companhia mambembe de circo-teatro que luta para sobreviver em um tempo em que essa forma de arte parece não cativar mais pessoas como antigamente. São discutidas as dificuldades de se fazer arte e das relações humanas, transformando-as, nos bastidores, em inveja e disputa entre os integrantes da companhia. Texto de Carlos Alberto Soffredini. Direção e adaptação de João Batista. Com Aline Bragio, Ana Hayss, Anna Benchimol, Beatriz Carum, Beatriz Erthal, Bel Bianchif, Camila Matoso, Cleiton Rasga, Daniel Kristensen, Gabriela Amerth, Isadora Britto, Jana Torres, Larissa Resenda, Luisa Abdalla, Marcílio Nogueira, Mateus Moura, Naara Barros, Patricia Callai, Rafael Gugliotti, Tai Domingues, Vitor Augusto e Yaron Alves. Dias 19, 21, 22, 26, 28, 29. Quintas-feiras, às 20h. Sábados e domingos, às 16h. R$ 30. Teatro Ipanema. Classificação: 12 anos.