Desembargadora decidiu que sejam assegurados os serviços de limpeza urbana na cidade, inclusive de coleta
14/06/2010 13:09:00
A Prefeitura do Rio conseguiu que a Justiça determinasse a volta imediata dos garis da Comlurb ao trabalho. Por considerar que a paralisação “atinge atividade essencial”, a desembargadora Gloria Regina Ferreira Mello, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, decidiu que sejam assegurados os serviços de limpeza urbana na cidade, inclusive de coleta, com o mínimo de 60% dos trabalhadores da Comlurb. O descumprimento desta determinação acarretará em multa diária de R$ 50 mil para o Sindicato dos Empregados e Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro, podendo o valor ainda ser aumentado. A desembargadora marcou audiência de conciliação entre o Sindicato e a Comlurb para hoje, às 17h.
A Companhia de Limpeza Urbana reafirma que os servidores que descumprirem a decisão judicial e insistirem na greve poderão ser punidos, inclusive com demissão. A Companhia lembra que não há motivos para paralisação, já que a empresa manteve contato permanente com o Sindicato e apresentou uma proposta com valor maior do que o dobro da inflação, tanto para os salários quanto para o ticket-refeição. Além disso, no ano passado, a categoria recebeu um aumento de 15%, índice superior à inflação e ao reajuste de cerca de 7% concedido à época aos demais servidores municipais, reforçando a política de valorização dos garis adotada pela Prefeitura desde 2009.