Guardas municipais do Grupamento Especial de Praia (GEP) tiveram muito trabalho durante o réveillon com a multidão que se aglomerou na Praia de Copacabana para assistir à tradicional queima de fogos. Acostumados a retirar, em média, cinco barracas de camping por dia na areia, os agentes contabilizaram 439 barracas em três dias de patrulhamento nas praias da Zona Sul no período de 30 de dezembro a 1 de janeiro.

 

O acampamento nas praias cariocas é proibido pelo Código de Posturas do Município – decreto nº 29.881, de 18 de setembro de 2008. O regulamento trata das posturas e do licenciamento da atividade econômica, proíbe a presença de animais na areia, a venda de produtos perecíveis e define o horário e local para a prática esportiva, entre outras normas de convivência urbana.

 

Segundo o subinspetor Jorge Luiz Guedes, comandante do Grupamento Especial de Praia, turistas se instalaram na areia na tentativa de economizar para ver de perto a queima de fogos. Havia pessoas do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e até de outros países, como Nova Zelândia, Senegal e Estados Unidos. 

 

“Percebemos que há pessoas que vêm para a praia pernoitar porque moram longe. E há os turistas de outros estados e estrangeiros que chegam para acampar também como opção de economia, mas desconhecem as normas da prefeitura. Por isso essa grande quantidade de acampamentos”, explica Guedes.

 

O papel da Guarda Municipal é orientar sobre o decreto municipal e solicitar a desmontagem do acampamento. Todas as abordagens realizadas neste período foram acatadas. A orientação aos banhistas, turistas e frequentadores das praias faz parte da rotina de patrulhamento do GEP.