Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Prefeitura abre licitação para serviços de conservação no Parque Radical de Deodoro

30/06/2017 16:36:00  » Autor: Fernanda Good / Fotos: Ricardo Cassiano e Divulgação


A Prefeitura do Rio abriu, nesta sexta-feira (30/06), licitação, em caráter emergencial, para as empresas interessadas a prestar serviços de limpeza, higiene e conservação (com fornecimento de materiais e equipamentos necessários) nas dependências das unidades esportivas da Subsecretaria de Esportes e Lazer: Parque Radical do Complexo Esportivo de Deodoro e Arena Carioca 3 do Parque Olímpico. O chamamento foi publicado hoje no Diário Oficial do Município.

 

Com a conclusão do processo licitatório, a prefeitura reabrirá ao público o Parque Radical (piscinas da canoagem e BMX), única instalação esportiva em Deodoro a cargo do Governo Municipal. As demais voltaram para a responsabilidade do Exército.

 

Além do Parque Radical, das instalações esportivas utilizadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Arena Carioca 3 e a Via Olímpica do Parque Olímpico da Barra estão sob o gerenciamento da Prefeitura do Rio, como também a responsabilidade de desmontagem da Arena do Futuro e do Centro Aquático que aguardam repasse do Governo Federal. Desde setembro de 2016, a Guarda Municipal patrulha o entorno e o interior do Parque Olímpico. Além disso, para manter o espaço livre do vetor e o baixo índice de infestação pelo Aedes aegypti, o local é vistoriado por uma equipe fixa da Secretaria Municipal de Saúde, rotineiramente, com eliminação, vedação ou remoção de depósitos, assim como tratamento de possíveis criadouros fixos com larvicida biológico.

 

A Arena 3 voltou a ser aberta ao público em maio e, inclusive, sediou a III Etapa do Ranking - VI Circuito Interestadual do Rio de Janeiro de Tênis de Mesa. De acordo com a Subsecretaria de Esportes e Lazer, há um projeto para a Arena 3 virar uma escola de alto rendimento esportivo para até mil alunos. Estão instaladas no local quatro quadras esportivas com equipamentos doados pelas federações de Ginástica, Badminton, Tênis de Mesa, Boxe e Futsal.

 

A Via Olímpica está aberta ao público desde o dia 21 de janeiro após passar por reformas: ganhou jardins, 500 novas árvores, duas quadras poliesportivas, campo de grama sintética, equipamentos de ginástica para adultos, a Academia da Terceira Idade (ATI), pista de skate street e parque infantil. O espaço de convivência de 250 metros quadrados funciona aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h.   

 

Outra atração da Via Olímpica é o Muro dos Campeões – monumento tradicional dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que vem com a descrição de todos os 2.568 medalhistas da Rio 2016. Em cada medalha, visitantes podem conferir nomes dos países e, nos casos de esportes individuais, os nomes dos atletas campeões. Rio Eventos, Secretaria Municipal de Cultural e Secretaria de Desenvolvimento, Emprego e Inovação estão organizando agenda de eventos no local com shows, programação infantil e food trucks. Os serviços de manutenção das áreas públicas do Parque Olímpico, como a Via Olímpica, é de responsabilidade da Concessionária Rio Mais.

 

Os demais equipamentos esportivos do Parque Olímpico - Centro de Tênis, Velódromo e Arenas 1 e 2 - foram cedidos ao Ministério do Esporte por 25 anos em acordo assinado em dezembro de 2016. O Complexo de mídia (IBC e MPC), por sua vez, serviu às Olimpíadas, mas é privado, como também o hotel.

 

O Centro Aquático do Parque Olímpico, em que a prefeitura é responsável pela desmontagem da sua instalação, ainda aguarda repasse do governo federal para o lançamento do edital de licitação. As duas piscinas - tanto a de três metros quanto a de aquecimento - foram transportadas pelo Exército para o Forte de São João, no bairro da Urca. Uma foi doada para uso no Centro de Capacitação Física do Exército e a outra ficará guardada no Forte até definição de seu destino, conforme ficou acertado entre a Prefeitura do Rio, Ministério do Esporte e Exército. 

 

A Arena do Futuro está na mesma situação do Centro Aquático, aguarda recursos do Ministério do Esporte para o lançamento do edital de licitação para desmontagem da instalação. O projeto prevê a transformação da Arena do Futuro em quatro escolas municipais, mas a Secretaria Municipal de Educação estuda orçamento para inclusão das novas escolas na rede municipal, uma vez que a prioridade é realizar a manutenção das já existentes em estado precário.

 

Já o Parque Aquático Maria Lenk está cedido desde 2008 ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Lá, o Centro de Treinamento Time Brasil mantém piscinas de natação e saltos ornamentais e conta com salas de Esportes de Combate, de Força e Condicionamento e de Descanso e Avaliação. A Arena Rio, a agora Jeunesse Arena, é administrada pela GL Events Brasil, que teve a concessão renovada pela prefeitura em 2016. E o Campo Olímpico de Golfe está sob a administração da Confederação Brasileira de Golfe.

 

Investimentos

 

Para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Prefeitura do Rio investiu em torno de R$ 15 bilhões em obras de infraestrutura. Apenas em mobilidade, os gastos foram de aproximadamente de R$ 4,5 bilhões. Com investimento de R$ 1,15 bilhão, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por exemplo, completou um ano de operação no Centro e Região Portuária da cidade com mais de 70 mil viagens e 8 milhões de passageiros transportados. A Linha 3 começa a ser implantada em 2018.

 

Projeto da Prefeitura do Rio com a missão de integrar todos os meios de transporte que circulam na área, o VLT opera atualmente com duas linhas e 23 paradas em funcionamento. A Linha 2, que hoje vai até a Saara, irá até a Central do Brasil.

 

Para completar o time de obras para melhorar a mobilidade urbana no Rio, tivemos o BRT Transolímpica, com investimento de R$ 2,1 bilhões; a Conexão Magalhães Bastos – Deodoro, R$ 105,9 milhões; o BRT Transoeste (trecho Alvorada-Shopping Città América e conexão com o Jardim Oceânico), R$ 114,4 milhões; a Duplicação do Elevado do Joá, R$ 457,9 milhões; e o Viário do Parque Olímpico; R$ 514,3 milhões. Todas as intervenções concluídas em 2016.


 

A renovação urbana também teve grandes investimentos. Apenas para o Porto Maravilha foi de R$ 10 bilhões. Até o segundo trimestre de 2016, 85% das obras foram entregues. O viário foi concluído com operação das vias Binário do Porto e Expressa. A previsão de conclusão de toda a requalificação da Região Portuária é para 2026, quando termina o contrato da Concessionária Porto Novo, maior parceria-público-privada do país – contratada via licitação para executar as obras e prestar serviços públicos municipais, entre elas a construção e renovação das redes de infraestrutura urbana (água, saneamento, drenagem, energia, iluminação pública, gás natural e telecomunicações), demolição do Elevado da Perimetral e substituição do sistema viário (Binário do Porto).

 

Para o Controle de Enchentes da Grande Tijuca, com a construção dos reservatórios de retenção, o governo municipal, na época, investiu R$ 404 milhões. Já para requalificação urbana do entorno do Estádio Olímpico, o investimento foi de R$ 115,7 milhões. E o domínio urbano de Deodoro ficou com R$ 51,9 milhões.

 

O Meio Ambiente recebeu R$ 800,1 milhões de investimentos para a reabilitação ambiental da Bacia de Jacarepaguá e o saneamento da Zona Oeste com a Bacia do Rio Marangá.




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