Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Secretaria de Saúde faz entrada compulsória em imóvel no Engenho Novo

14/01/2016 16:50:00


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou nesta quinta-feira (14/01) entrada compulsória em um imóvel situado na Rua Raul Cardoso, 21, no Engenho Novo. A atividade integra as ações da prefeitura de combate ao mosquito Aedes aegypti em toda a cidade. Este foi o primeiro ingresso compulsório realizado na região este ano. Em 2015, a SMS realizou 61 entradas compulsórias na cidade em imóveis fechados ou abandonados.

 

O responsável técnico pela Vigilância em Saúde na Área de Planejamento 3.2 (Grande Méier), o agente Roberto Medeiros, ressaltou a importância da participação da população na prevenção e combate ao Aedes aegypti:

 

- Hoje, o nosso principal objetivo era vistoriar a piscina abandonada na casa, que era a maior preocupação dos vizinhos, mas não havia foco do Aedes aegypti na água acumulada. Por se tratar de uma piscina totalmente exposta ao sol, é mais difícil surgir algum foco do vetor.

 

A piscina foi tratada com larvicida. Em outra área externa do imóvel, fechado há mais de cinco anos, os agentes encontraram água acumulada com larvas de mosquito. O local foi examinado e tratado.

 

O ingresso compulsório em imóveis fechados ou abandonados – quando o proprietário não entra em contato para liberar o acesso dos agentes – é feito baseado no decreto nº 34.377, de 2011. Em 2015, os agentes de vigilância ambiental fizeram 1.146 notificações em imóveis que estavam fechados na primeira visita, com 95 publicações em Diário Oficial (DO) para entrada compulsória. A grande maioria dos proprietários procurou a SMS, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, abrindo o local para permitir a vistoria. Em 61 imóveis, no entanto, os agentes precisaram fazer a entrada compulsória permitida pelo decreto.

 

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do Aedes aegypti. Em 2015, foram feitas ao todo 10,075 milhões de visitas de inspeção a imóveis em toda a cidade em busca de possíveis focos do vetor, eliminando 1,069 milhão de depósitos e tratando outros 3,286 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

 

A maioria dos focos do mosquito (cerca de 80%) está no ambiente domiciliar (dentro ou ao redor dos imóveis), o que mostra que o combate ao Aedes aegypti é um dever de todos. A participação da sociedade é fundamental, principalmente verificando e eliminando os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de criadouros do mosquito. Esses cuidados independem da presença do agente de vigilância em saúde e podem ser adotados por todas as pessoas em suas próprias casas, diariamente.




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