O Campo de Santana recebeu o Plantando Nossa Ancestralidade na última quinta-feira (8), evento com participação do Cedine (Conselho Estadual do Direitos do Negro), representantes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) e a pesquisadora Helena Theodora, do IFCS-UFRJ.

Para abrir o evento, que celebra e debate sobre as raízes negras no Brasil, foram feitos o plantio de duas árvores no Campo de Santana: uma gameleira e uma ceiba. Em uma cerimônia ecumênica, Luiz Eduardo Negrogun, representante do Cedine e também do candomblé, lembrou da forte relação das religiões de matriz africana com a natureza.

O presidente da FPJ, Everton Gomes, falou da importância do Campo de Santana para a história da cidade no contexto do tema discutido no encontro.

"O Campo de Santana é um local historicamente identificado com a comunidade afro-brasileira em nossa cidade. Nada mais justo, então, que a comunidade negra plante e cuide dos canteiros e jardins desse parque, celebrando o lugar como seu espaço", afirmou.

Uma roda de conversas na gruta Glaziou encerrou o evento.