No último sábado (26), o Campo de Santana encerrou a exposição "Ilustres e Anônimos", com a participação de diversos grupos de cultura popular, como o Samba de Chita, o Danças Culminantes, o Maracatu Baque Mulher.

"O evento é uma das comemorações da Fundação Parques e Jardins no mês da consciência negra", afirmou a organizadora do evento, Krishna Azevedo, da Fundação Parques e Jardins, que administra o campo.

A mostra de fotografias tinha como tema raízes étnicas da diáspora africana no Brasil, especificamente nas áreas carentes do estado do Rio de Janeiro, como a Baixada Fluminense.

"É um apelo à beleza de homens e mulheres negras, que muitas vezes se perde no anonimato", disse Krishna.

O grupo Danças Culminantes, levou para o campo sua dança sobre pernas de pau, e o Maracatu Baque Mulher, somente com mulheres, mostrou sua percussão e canto inspirados no ritmo da zona da mata de Pernambuco.

Também teve a participação do projeto Kazauá, o projeto que apresenta contos Mborayu, lendas de matriz africana sobre a origem do mundo e a constituição do espaço físico, assim como a vida. Ao final do evento, o Samba de Chita fez a sua apresentação de sambas tradicionais do Rio de Janeiro, com uma roupa nova em interpretações clássicas.