Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Saúde vai ampliar combate à tuberculose na Rocinha

Trabalho já aumentou a taxa de cura de 70% para 86%


07/06/2010 10:30:00


Foto: AF RodriguesO controle e combate à tuberculose, prioridade da Prefeitura do Rio, terá treinamento ampliado na Rocinha. No bairro, com índices expressivos da doença, o trabalho realizado tem alcançado resultados positivos. Para manter os bons índices, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil promove, a partir de hoje, novo treinamento para 150 profissionais que atuarão na região com a Estratégia de Saúde da Família.

 

O objetivo é manter os bons resultados, que reduziu a taxa de abandono do tratamento de 20% para 5% e aumentou a de cura de 70% para 86%. A estratégia chamada DOTS (sigla em inglês de Tratamento Diretamente Observado) utilizada na Rocinha foi implantada de forma pioneira pela SMSDC, e consiste no acompanhamento por um profissional de saúde na administração de cada dose do medicamento ao paciente. O método garante que o portador da doença complete todo o tratamento, que dura em média seis meses. Antes, muitos pacientes abandonavam o tratamento após o desaparecimento dos sintomas e, sem tê-lo completado, a tuberculose voltava a aparecer tempos depois.

O Programa de Controle da Tuberculose da SMSDC articula ações de vigilância, prevenção e assistência, promovendo acesso ao diagnóstico precoce e às condições necessárias para a cura. Com o treinamento oferecido, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes de saúde estarão aptos a identificar pessoas com sintomas para que possam diagnosticar a tuberculose e iniciar o tratamento mais precocemente.

A tuberculose é uma doença dos grandes centros urbanos, pois sua transmissão ocorre pelo ar e é facilitada por grandes concentrações de pessoas e ambientes com pouca ventilação. Seus principais sintomas são tosse persistente, febre, suor noturno, falta de apetite e emagrecimento. O diagnóstico é feito através do exame do escarro e o tratamento consiste no uso de medicamentos sem interrupção por, no mínimo, 6 meses.

 


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