Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Grande Tijuca recebe mutirão contra o Aedes aegypti na segunda-feira

27/12/2015 20:07:00


A Secretaria Municipal de Saúde promove, nesta segunda-feira (28/12), na Grande Tijuca, um mutirão de mobilização contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. As ações buscam eliminar possíveis focos do mosquito e envolver a população, com atividades educativas, para que todos colaborarem no combate ao mosquito em suas próprias residências e vizinhanças.
 
 
 
Este é o terceiro mutirão de mobilização, que a cada semana vai a uma área da cidade com diferentes atividades. As ações já aconteceram nas regiões de Madureira e adjacências e Santa Cruz e Sepetiba;  em Campo Grande. Depois da Grande Tijuca, a região que receberá o mutirão será a da Ilha do Governador e Grande Leopoldina, a partir de 4 de janeiro.
 
 
 
– A melhor forma de se prevenir a dengue, a zika e a chikungunya é combatendo o mosquito. O trabalho dos agentes de vigilância ambiental em saúde não para, acontece o ano inteiro, mas eles sozinhos não podem vencer essa luta, precisam da ajuda da população. As pessoas têm que ter a consciência de cuidar do seu próprio ambiente, porque 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das casas. É o pratinho da planta, a vasilha, a garrafa deixada no quintal, a caixa d'água destampada, qualquer recipiente que possa acumular água vira um criadouro do mosquito – alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos.
 
 
 
A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do Aedes aegypti. Em 2015, até o momento, foram feitas 9,476 milhões de visitas de inspeção a imóveis em busca de focos do vetor, eliminando 999 mil depósitos e tratando outros 3 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.
 
 
 
 
O ingresso compulsório em imóveis fechados ou abandonados – quando o proprietário não entra em contato para liberar o acesso dos agentes – é feito baseado no decreto nº 34.377, de 2011. Este ano, os agentes de vigilância ambiental fizeram 1.087 notificações em imóveis que estavam fechados na primeira visita, com 83 publicações em Diário Oficial para entrada compulsória. A grande maioria dos proprietários procurou a SMS, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, abrindo o local para permitir a vistoria. Em 58 imóveis, no entanto, os agentes precisaram fazer a entrada compulsória permitida pelo decreto.
 
 
 
Prevenção
 
 
Além de eliminar os criadouros do mosquito em suas próprias residências, a população pode colaborar também denunciando possíveis focos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura — 1746. De todas as solicitações feitas este ano sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,4% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental em saúde.
 
 
 
 
Durante a programação desta semana na região de Campo Grande, os profissionais das clínicas da família e centros municipais de saúde estarão realizando, nas unidades e em seus territórios, atividades como exibição de vídeos informativos; orientações para gestantes e na sala de espera; caminhadas para sensibilização e distribuição de folhetos informativos aos moradores; gincanas para eliminação de depósitos e possíveis criadouros; exposições de material explicativo sobre o mosquito e cuidados para evitar o surgimento de criadouros. 



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