A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Rio (SPM-Rio)
promove nesta quinta-feira (4/11), na Caixa Cultural (Avenida Almirante Barroso, 25, Centro), a partir das 9h, o seminário “Violência contra as mulheres: por quê?” e o lançamento do primeiro número dos Cadernos de Gênero da SPM-Rio. Parte da campanha internacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, o encontro é aberto ao público e discutirá o tema sob diversas óticas: dados sobre a realidade da violência, imagem da mulher nos meios de comunicação, políticas públicas no combate à violência contra as mulheres, o papel do parlamento no combate à violência contra as mulheres, os desafios da Lei Maria da Penha, violência na política, assédio mora e saúde no trabalho, estereótipos na educação e femicídio.

Programação:

8h – Credenciamento e coffee break

9h – Mesa de abertura

10h às 13h – 1ª mesa - Violência contra as mulheres: Por quê?

1. Dados sobre a realidade da violência - Dossiê Mulher 2014 - Andréia Soares Pinto – Pesquisadora do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro e organizadora do dossiê

2. A imagem da mulher nos meios de comunicação – Vera Araújo – Repórter do jornal O Globo

3. Perspectivas das políticas públicas no combate à violência contra as mulheres - Luana Grillo da Silva McCrhan – SPM/PR

4. Os obstáculos e desafios da Lei Maria da Penha - Rosana Leite Antunes de Barros - Defensora pública e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Mato Grosso

Mediadora: Ana Rocha - Secretária da SPM-Rio

13h – Almoço

14h30 às 17h30 – 2ª MESA - Transversalidade no enfrentamento à violência

1. Violência na política - Beatriz Elena Paredes Rangel – Embaixadora do México no Brasil

2. Assédio Moral e Saúde no Trabalho - Margarida Barreto - Doutora pela PUC-SP, vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Psicossociais da PUC-SP

3. Os estereótipos na educação - Jaqueline Pitanguy – Socióloga e coordenadora executiva da CEPIA

4. Femicídio - Adriana Ramos de Mello – Juíza do 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

5. O papel do parlamento no combate à violência – Jandira Feghali – Deputada federal e relatora da Lei Maria da Penha

Mediadora: Ana Rocha - Secretária da SPM/Rio

17h30 – Encerramento e coffee break

A campanha

Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership -
CWGL), iniciaram a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, com o objetivo de promover o debate e denunciar as
várias formas de violência contra as mulheres no mundo.

A campanha, que ocorre todo ano, tem início dia 25 de novembro - Dia  Internacional de Não-Violência Contra as Mulheres - e termina dia 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos. Atualmente, cerca de 150 países desenvolvem esta campanha. No Brasil, a campanha começa no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra - para  chamar atenção para a dupla discriminação que as mulheres negras sofrem.

A SPM-Rio

A SPM-Rio tem por objetivo identificar, promover, coordenar, implementar e acompanhar políticas públicas para mulheres, com corte de raça e etnia; respeito as diferenças geracionais e a livre orientação sexual e religiosa. Entre suas ações, a SPM-Rio busca estabelecer parcerias com as diversas secretarias do município, com a sociedade civil, a comunidade acadêmica e a intelectualidade.

Atualmente, a SPM-Rio tem dois equipamentos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica: o Centro Especializado de  Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga (Ceam), localizado no Centro de Artes Calouste Gulbenkian e a Casa Viva Mulher Cora Coralina (cujo endereço é mantido em sigilo).

O Ceam promove atendimento à mulher com uma equipe formada por psicólogas e assistentes sociais. Em caso de ameaça à vida, a mulher vítima de violência é encaminhada para a Casa Viva Mulher Cora Coralina.

O Ceam fica na Rua Benedito Hipólito 125, Centro. Informações pelo telefone 2517-2726.