Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Preparação do Rio para os Jogos 2016 é tema da 14ª edição da Rio Wireless

12/05/2014 16:32:00  » Autor: Juliana Romar/ Fotos: Ricardo Cassiano


A preparação para a Olimpíada de 2016 foi um dos temas abordados na 14ª edição da Rio Wireless, um dos principais eventos do Brasil ligados à área de Tecnologia da Informação e Comunicação, que este ano trata sobre cidades inteligentes no mundo. O presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Joaquim Monteiro de Carvalho, participou do evento nesta segunda-feira (12/05), no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova, e mostrou como o Rio de Janeiro está aproveitando os Jogos para fazer uma grande transformação urbana.

 

- A missão dos Jogos, além de promover o esporte, é transformar a cidade e deixar legados. Essa é uma grande oportunidade e a prefeitura está trabalhando muito para presentear a população com melhorias na mobilidade, renovação urbana, desenvolvimento social e meio ambiente – disse Joaquim.

 

Entre as maiores transformações por que a cidade está passando, o presidente da EOM destacou  a implantação de 154 km de BRT, que  vai beneficiar 2 milhões de pessoas diariamente, aumentando a capacidade do transporte de massa de 18%, em 2012, para 63%, em 2016; a construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do Centro; a duplicação do Elevado do Joá; as obras de urbanização do Porto Maravilha, com 70 km de vias urbanizadas, a construção de quatro túneis e dois museus (do Amanhã e de Arte do Rio – MAR); e o controle de enchente na Grande Tijuca, para acabar com os alagamentos na região.

 

Joaquim lembrou ainda dos avanços na área social, como a criação do Ginásio Experimental Olímpico, e o uso das vilas olímpicas como pontos altos para levar atividades culturais, sociais, educacionais e de esporte a regiões carentes do município. Já com relação ao Meio Ambiente, o foco foi a recuperação ambiental da Bacia de Jacarepaguá, que recebeu obras de macrodrenagem e teve 12 km de curso d’água recuperados.

 

- Não pensamos só em beneficiar a região da Barra da Tijuca, o coração dos Jogos. Pelo contrário, queremos espalhar o movimento olímpico como um todo pela cidade. Por isso, contamos com o engajamento da sociedade civil e buscamos a melhor forma de beneficiar as 6 milhões de pessoas que vivem aqui. As melhorias devem acontecer para todos e não só para aqueles que estão próximos às zonas olímpicas – disse o presidente da EOM, referindo-se a Barra da Tijuca, Copacabana, Maracanã e Deodoro, onde concentram-se os equipamentos olímpicos. 

 

Joaquim também falou sobre os projetos e investimentos na Matriz de Responsabilidade (tudo o que está direta e exclusivamente ligado à execução dos Jogos) e no Plano de Políticas Públicas (projetos para a transformação da cidade):

 

- Um marco dessa Olimpíada é a capacitação de recursos privados e investimentos diretamente nos equipamentos esportivos, em que ¾ deles, como a Vila Olímpica, o Parque Olímpico, a Vila dos Atletas e o Campo de Golfe, estão sendo financiados pela iniciativa privada, através de PPP (Parceria Público Privada). Apenas ¼ é de dinheiro público. Há um grande interesse dessas empresas porque, por exemplo, o Parque Olímpico vai virar uma área residencial e os apartamentos serão vendidos após os Jogos. Já na parte de legado, 64% dos investimentos também vêm de recursos privados, com o Porto Maravilha e o VLT.

 

Ainda sobre legados para a cidade, ele destacou o Centro Olímpico de Treinamento (COT), na Barra da Tijuca, que será uma área para a prática esportiva, e a Arena de Handebol, uma instalação temporária com 12 mil lugares, cuja estrutura será transformada, após os Jogos, em quatro escolas municipais com capacidade para 500 crianças cada, sendo três delas instaladas na Barra da Tijuca e uma em São Cristóvão.


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