Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro

 

 


 

Cariocas ganham maternidade de presente no Dia das Mães

Unidade, no Centro da cidade, terá capacidade para realizar 500 partos e 1.200 atendimentos por mês


13/05/2012 16:59:00  » Autor: Texto: Elisa Motta / Fotos: Beth Santos


As futuras mamães da cidade do Rio receberam neste domingo, dia 13, um presente especial de Dia das Mães. O Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, foi inaugurado no Centro do Rio, com a presença do prefeito Eduardo Paes, do secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, do secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e do presidente da RioUrbe, Armando Queiroga. Instalada na Rua Moncorvo Filho, 67, a unidade materno-infantil terá capacidade para realizar até 500 partos e 1.200 atendimentos por mês. O prédio recebeu um investimento de R$ 14 milhões e beneficiará 300 mil moradoras da região.
 


Acompanhado da primeira dama Cristine Paes e dos dois filhos, o prefeito Eduardo Paes falou sobre a importância da assistência às gestantes.


- Não há nada mais importante do que nossas mães. Uma das coisas mais indignas no serviço público é não dar a uma mãe o tratamento adequado na hora que ela vai dar à luz. Não saber pra onde vai na hora do parto é uma incerteza que uma mãe não pode ter. Por isso a importância da infraestrutura que a Prefeitura dá às gestantes, com o Cegonha Carioca
e com a inauguração dessa maternidade – disse.


- Chega dessa coisa do serviço público ser mal feito. Em breve também vamos inaugurar o Hospital da Mulher, em Bangu, que também será um sucesso, e que não deixa nada a dever a uma maternidade particular. Que a Maria Amélia Buarque de Hollanda possa inspirar os muitos carioquinhas que vão nascer aqui, que terão um futuro melhor, graças a esse espaço – finalizou Paes.
 


A maternidade, que integra a rede do programa Cegonha Carioca, recebeu o nome de Maria Amélia Buarque de Hollanda, mãe do cantor e compositor Chico Buarque e de outros seis filhos, que faleceu em maio de 2010, aos 100 anos. A inauguração também amplia a cobertura de atendimento na região do Centro da cidade, que já conta com o Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth, na Praça XV. A unidade também será mais uma opção para moradoras da Zona Sul e da Leopoldina.


- O trabalho da Prefeitura com as mães começa muitas vezes nas Clínicas da Família, através do pré-natal. E hoje nós aumentamos muito essa oferta. A mortalidade infantil vem caindo no Rio e cairá mais com novas estruturas de qualidade, como essa maternidade. Até o final do ano pretendemos atingir todas as gestantes da cidade com o programa Cegonha Carioca - disse o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann.


O prefeito e sua família conheceram as instalações da nova Maternidade e acompanharam o exame de ultrassonografia de Sabrina Juliana, de 26 anos, que está com 7 meses de gestação e espera o segundo filho.


O evento também contou com participação de integrantes da família Buarque de Hollanda e do Padre José Linhares, da Igreja de Santana, que fez uma oração por todas as mães.

 


O novo Hospital Maternidade tem quatro pavimentos e conta com centro cirúrgico, enfermarias com um total de 88 leitos, consultórios, 29 leitos de UTI e UTI neonatal, sala de ultrassonografia, raio-x, central de esterilização, auditório, solário, refeitório para funcionários e 8 enfermarias canguru, moderno método que busca humanizar o atendimento prestado aos recém-nascidos internados na UTI, permitindo que o bebê receba os cuidados maternos durante a internação.


Duas mães aguardavam ansiosas a inauguração da maternidade. Thaís Cristina Elias, de 22 anos, moradora do Catumbi, espera o segundo filho e sua gravidez é de risco.


- Tive muito sangramento durante a gravidez, meu parto será de risco. Já estou com 6 meses, mas não sabia onde poderia dar à luz. Vim aqui conhecer a maternidade e vou me informar para conseguir ter meu bebê aqui, será mais seguro – disse Thaís.


- Eu moro aqui perto também e faço pré-natal em um posto de saúde no Caju. Tenho outros dois filhos, que nasceram em hospitais distantes. Será muito bom poder ter minha filha aqui – contou Natália Batalha, de 24 anos, grávida de 7 meses.
 


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