Prefeito participa da abertura do evento, que promove a troca de experiências entre as cidades-sede dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos
10/11/2011 10:42:00 » Autor: Anna Beatriz Cunha / Fotos: Beth Santos
A cidade do Rio de Janeiro sedia pela primeira vez, nesta quinta e sexta-feira, dias 10 e 11, a IV Cúpula de Lausanne Rio 2011 – Encontro de Cidades Olímpicas e Paraolímpicas, que promove a troca de experiências entre as cidades-sede dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos e avança em temas como legado sustentável dos jogos.
O prefeito Eduardo Paes participou da abertura do evento, realizada na manhã de hoje, no Rio Othon Palace Hotel, em Copacabana, que também contou com a presença do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman; do prefeito de Lausanne (Suíça), Daniel Brelaz; e da presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos.
O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman, falou sobre a parceria entre os governos municipal, estadual e federal para a preparação dos jogos no Rio e elogiou o trabalho desenvolvido pela prefeitura:
- A prefeitura está desenvolvendo um trabalho inacreditável para receber os jogos, que representam oportunidades para a cidade. O Rio está em dia com os preparativos para os jogos e o Comitê Olímpico Internacional está muito satisfeito. É um momento muito incrível que o Rio vive, com membros do mundo todo reunidos na cidade para debater os Jogos Olímpicos.
Paes comentou sobre a importância do evento e das lições que o Rio aprende com as cidades que já sediaram os jogos:
- Acho que é importante manter o debate permanente. No caso desse encontro, vamos tratar, principalmente, de sustentabilidade e meio ambiente. As cidades olímpicas terão uma estratégia na Rio +20 no ano que vem. O importante entendermos que olimpíadas significam possibilidade de melhoria na vida das pessoas e que os Jogos vão passar, mas os benefícios ficam para a cidade. Barcelona é um exemplo. É a cidade que usou as olimpíadas para fazer as transformações urbanas. Queremos que o Rio siga esse exemplo e seja uma cidade melhor, mais integrada, mais justa, depois das olimpíadas.
- Cada vez mais um evento da proporção dos Jogos Olímpicos busca deixar um legado para as cidades. Os jogos passam e tudo o que está acontecendo na cidade hoje fica: os BRTs, a revitalização da Zona Portuária, a expansão do metrô servem muito mais para a população do que para os Jogos propriamente dito - acrescentou o prefeito.
Com base nas experiências de cidades que já sediaram os Jogos e de olho no futuro, os participantes vão discutir, entre outros assuntos, como as cidades-sede poderão tirar o máximo proveito desses grandes eventos esportivos para avançar na agenda mundial de sustentabilidade, com o desenvolvimento de políticas públicas que melhorem o planejamento e a gestão da água, da energia, dos transportes e do uso do papel visando o bem-estar dos seus habitantes.
A presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, também falou sobre a necessidade de realizar uma agenda para a troca de experiências com as cidades que já sediaram os jogos e o legado que eles deixam:
- Existe uma busca muito grande de experiência e de conhecimento. A questão do legado hoje é central. Quando se começa uma candidatura, já começa a se discutir qual vai ser o legado. São transformações urbanas, de transportes, de infraestrutura no sentido mais amplo, inclusive, ambiental, que vai se discutir muito aqui nesse seminário. Vamos discutir a Rio +20 e como essas cidades olímpicas se engajam nesse processo e o legado social, que é extremamente importante.
Além das Olimpíadas de 2016, o Rio vai sediar, no ano que vem, a Rio +20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
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