Mutirão de cirurgias ortopédicas prevê mais 50 procedimentos neste fim de semana

11/01/2019 18:47:00


A Prefeitura do Rio de Janeiro realiza neste sábado e domingo (dias 12 e 13 de janeiro) a segunda etapa do mutirão de cirurgias ortopédicas na rede de saúde. Oito hospitais participam da ação, que tem como meta operar 50 pacientes neste fim de semana. No primeiro dia de mutirão, no domingo passado, 41 cirurgias foram realizadas, superando o objetivo inicial de 25 procedimentos. O prefeito Marcelo Crivella comemorou o sucesso da iniciativa.

– Estou muito orgulhoso dos nossos médicos e enfermeiros. Estou muito feliz também porque esses pacientes estão voltando para casa, e nós estamos abrindo leitos nas enfermarias para outros – ressaltou Crivella.

 

O mutirão é realizado nos seguintes hospitais municipais: Salgado Filho, Miguel Couto, Souza Aguiar, Lourenço Jorge, Evandro Freire, Pedro II, Albert Schweitzer e Rocha Faria. As fraturas abordadas durante a ação são as fechadas e de extremidades (pernas/pés e braços/mãos). Pacientes com esses quadros normalmente passam alguns períodos internados. Por não serem casos de urgência, muitas vezes eles têm a cirurgia desmarcada, devido à chegada de um trauma grave, que precisa ser levado imediatamente à sala de operação, sob risco de morte da vítima.

 

– Nesta época, o número de pessoas com fraturas nos hospitais de emergência aumenta de 15% a 20%. Com isso, casos eletivos, aqueles menos graves e que não precisam ser operados de emergência, acabam aguardando três, quatro dias, uma semana pelo procedimento. No início do mutirão, havia 150 pessoas nessa situação em nossos hospitais. A meta é reduzir esse número para que as cirurgias complexas também possam fluir mais rapidamente durante a semana. No mutirão, operamos até idosos com fratura de fêmur, e a gente sabe que é importante esses pacientes terem resposta rápida para voltar às suas casas e restabelecer sua saúde - diz a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

 

A grande quantidade de pessoas à espera de cirurgia é reflexo da crise financeira que ocorre no Estado. O Rio perdeu uma grande quantidade de vagas de emprego, e muitos trabalhadores ficaram sem plano de saúde, passando a recorrer à rede municipal de Saúde. Também é comum pessoas de municípios vizinhos, especialmente da Baixada Fluminense, buscarem atendimento na rede da Prefeitura, que continuará de portas abertas para a população.

 

Em 2018, a Secretaria Municipal de Saúde realizou o Corujão Carioca, mutirão de cirurgias eletivas no terceiro turno e fins de semana nos hospitais Souza Aguiar, Salgado Filho, Miguel Couto, Lourenço Jorge, Piedade, Francisco da Silva Telles, Nossa Senhora do Loreto e Jesus. De março a novembro, foram feitas 8.018 cirurgias de hérnia (inguinal, umbilical e epigástrica), oftalmológicas (pterígio e calázio), vasectomia e postectomia (fimose), que são alguns dos procedimentos com mais demandas na plataforma do SISREG.




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