Doenças Exantemáticas

 

Rubéola

É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco para gestantes, como abortos, natimortos e malformações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez.
 
É transmitida através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. A transmissão indireta, mesmo sendo pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados com secreções nasofaringeanas, sangue e urina. Em geral o período de incubação varia de 14 a 21 dias, durando em média 17 dias. A variação máxima observada é de 12 a 23 dias. O período de transmissibilidade dura, aproximadamente, de 5 a 7 dias antes do início do exantema, e de 5 a 7 dias após.
 
Caso suspeito de rubéola é todo paciente que apresente febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal; e todo indivíduo suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior.

 

 

Dados Epidemiológicos

 Casos confirmados de Rubéola de 1996 a 2023

 

 
 
 

Sarampo

 

Nos últimos anos, a Organização Mundial de Saúde informou a ocorrência de surtos da doença em vários países do mundo, com destaque para Países dos continentes europeu e africano. 

 

Desde julho de 2017 a Venezuela apresenta um surto de sarampo com propagação do vírus para dois estados da fronteira brasileira: Roraima e Amazonas. 

 

Em 2018 outras oito Unidades Federadas também confirmaram casos da doença: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Rondônia e Distrito Federal. 

 

No Estado do Rio de Janeiro (ERJ), o último caso autóctone de sarampo confirmado havia sido no ano de 2000, com casos importados em 2014 e agora em 2018 foram confirmados no ERJ, 19 casos. 

 

No Município do Rio de Janeiro (MRJ) foram confirmados em 2018, 15 casos de sarampo. Após a identificação dos primeiros casos suspeitos, foram intensificadas as ações de vigilância, com a emissão de alerta, reunião da rede de vigilância e produção de material de apoio às equipes de Vigilância epidemiológica. 

 

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a vacina Tríplice Viral (SCR), que é a medida de prevenção mais eficaz, para indivíduos na faixa etária de 01 a 49 anos, com exceção de gestantes e imunodeprimidos.   

 

A vacina encontra-se disponível em todas as Unidades de Atenção Primária da rede municipal. 

 

 

Características do Sarampo

É uma doença febril aguda, altamente transmissível, que acomete pessoas não vacinadas em qualquer faixa etária. Sua transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa, através de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagiosidade da doença. Tem sido descrito, também, o contágio por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, em ambientes fechados como, por exemplo, escolas, creches e clínicas. O vírus vacinal não é transmissível.

 

O período de incubação é geralmente de 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.
 
A viremia, causada pela infecção, provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas, gerando o quadro espoliante característico da infecção. Além disso, as complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade.

 

 

Definição de Caso Suspeito

Define-se como caso suspeito de sarampo, o indivíduo que independente da idade e da situação vacinal, apresente quadro de FEBRE e EXANTEMA maculopapular, acompanhado de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, com história de viagem nos últimos 30 dias para locais com transmissão da doença ou de contato com viajantes.
 
 
 
 
 
Dados Epidemiológicos

 Casos Confirmados de Sarampo por Semana Epidemiológica - 2019

 Casos Confirmados de Sarampo por Semana Epidemiológica - 2020

 Casos Confirmados de Sarampo por Semana Epidemiológica - 2021

 Casos Confirmados de Sarampo por Semana Epidemiológica - 2022

Casos Confirmados de Sarampo por Semana Epidemiológica - 2023

 Casos Confirmados de Sarampo por ano - 1996 a 2023

 

 

Imunização

A vacina contra Rubéola e Sarampo a medida mais importante para a prevenção e o controle das doenças. 

 
 
Clique aqui para demais informações sobre a vacinação contra  Rubéola e Sarampo.
 
 
 
 

 

 


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