As construtoras Carioca Engenharia S/A, OAS S/A e Contern (fase 2), além da Andrade Gutierrez (fase 1), têm dez dias para apresentar uma proposta de ressarcimento à Prefeitura do Rio de Janeiro, pelos desvios e inconformidades encontradas nas obras do corredor BRT Transcarioca, em toda a sua extensão. As notificações foram publicadas nesta quarta-feira (23/01), no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro. As empresas foram responsáveis pelas duas fases da obra, que tiveram custo de R$ 1, 6 bilhão. Vistorias e análises feitas por técnicos e especialistas da prefeitura, por determinação do prefeito Marcelo Crivella, identificaram irregularidades nas obras. O ressarcimento ao município pode chegar a R$ 1 bilhão.

 

 

RELEMBRE: Prefeitura apura irregularidades em obra do BRT Transcarioca

 

 

O mesmo prazo de dez dias será dado às empresas para que apresentem uma defesa. Caso contrário, elas poderão ser declaradas inidôneas e, com isso,  impedidas de participar de licitações e contratações junto à Administração Pública. Além disso, o descumprimento das determinações torna sem efeito o acordo de leniência feito pelas construtoras no âmbito das investigações da Lava Jato.

 

 

As notificações da Prefeitura serão comunicadas ao juízo da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro e ao Núcleo de Combate à Corrupção - Força Tarefa da Lava Jato, também no Rio de Janeiro.

 

 

Crivella anunciou em outubro ter descoberto irregularidades em obras do BRT Transcarioca. Foto: Edvaldo Reis / Prefeitura do Rio