Implantado na rede municipal de saúde em 2010, o Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (Padi)  já atendeu a 14.055 pessoas. Há seis anos, a iniciativa oferece assistência em casa prioritariamente a pessoas com 60 anos ou mais,. Somente em 2016, foram 2.493 pacientes atendidos e 184.956 procedimentos realizados até novembro.

O Padi cuida de pessoas com doenças crônicas agudizadas, portadores de incapacidade funcional provisória ou permanente, pacientes oriundos de internações prolongadas e/ou recorrentes, com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção, pacientes em cuidados paliativos e outros agravos passíveis de recuperação funcional.

Os principais benefícios são a aceleração da recuperação, a redução do tempo médio de internação hospitalar, a liberação dos leitos hospitalares para outros pacientes, a independência funcional, a melhora na capacidade de se cuidar e de ser cuidado no ambiente domiciliar.

São ao todo 16 equipes no programa, das quais 11 multiprofissionais de atenção domiciliar (Emad) e cinco de apoio (Emap). Cada Emad é constituída por médico, enfermeiro, fisioterapeuta e técnico de enfermagem; enquanto, cada Emap, por nutricionista, assistente social, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e odontólogo.

As equipes estão instaladas nos hospitais municipais Salgado Filho, Miguel Couto, Paulino Werneck, Lourenço Jorge, Pedro II e Francisco da Silva Telles, onde realizam a busca ativa nas enfermarias, com o intuito de identificar os pacientes com perfil para atendimento domiciliar.

Pessoas que necessitem do atendimento domiciliar prestado pelo Padi, mas que não estejam internadas nesses hospitais, podem ter acesso ao serviço procurando a unidade de atenção primária mais próxima de sua residência, para fazer uma avaliação e a inclusão do paciente no Sistema de Regulação (Sisreg) para marcação da primeira visita da equipe do Padi. Desde a implantação na rede até novembro deste ano, o Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso já totaliza 843.991 procedimentos realizados.