O gênero musical, que está diretamente ligado um dos símbolos mais fortes da cultural do Rio de Janeiro - as escolas de samba - remonta aos primeiros desfiles carnavalescos da cidade, na década de 1930, na extinta Praça Onze. De lá para cá, se firmou no gosto popular não só dos cariocas, como de foliões do Brasil inteiro, que sabem de cor os refrões de Mangueira, Portela, Império Serrano e outras escolas.

Na série Saraus Cariocas, Teresa relembrará sambas de sua memória afetiva e falará de sua relação com o carnaval do Rio, em conversa conduzida pelo coordenador de promoção cultural do Arquivo Geral da Cidade, Pedro Paulo Malta, com entrada franca para o público - sujeita à lotação do auditório.

Cantora surgida nos bares da Lapa no fim da década de 1990, Teresa tornou-se uma das vozes mais importantes do samba no século 21. Alem de uma discografia de respeito dedicada ao gênero, intercalando sambas antigos a outros contemporâneos (como os de sua própria autoria), mais recentemente destacou-se pelas lives que fez durante a pandemia de Covid-19, cantando e contando histórias para seus seguidores.

Sua relação com o carnaval passa não só pelo amor à Portela, sua escola de coração, como também pelo conhecimento que tem da história do samba e por participações recentes nas transmissões da TV Globo: como comentarista dos desfiles e, a partir deste ano, intérprete do samba "Globeleza", vinheta da emissora no carnaval.

Teresa Cristina é também a primeira mulher a ter vencido o troféu estandarte de ouro - prêmio do jornal O Globo - por um samba-enredo: o samba da Renascer de Jacarepaguá em 2015, que compôs em parceria com Moacyr Luz e Cláudio Russo.